quinta-feira, 17 de junho de 2010

Na janela aberta sopra o vento forte

Baco está presente
e disso não tememos
mais uma garrafa
e será o deus supremo

Ele é o senhor do vinho
Que da fonte faz jorrar,
Não termina
até ordenarmos
a hora e a vez de parar

Somos todo líquido
fermentado
E fermentada
vai ficando nossa alma

A noite vai brilhar
Cá estamos
fazendo versos sem cessar...

A noite é uma criança inebriante
Quando crescer será rebelde
Nos mais altos montes
será imponente.

Dá até pra ouvir
o cri-cri
dos grilos
lá fora
E também a imensidão da noite

Isso é mais um sinal
da noite que nos envolve...

Na janela aberta
sopra o vento forte...

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