terça-feira, 29 de junho de 2010
RODA
Roda que move o mundo,
da engrenagem da vida
Roda que esmaga o chão
que pisamos
Roda de moinhos
que moem o trigo
Roda de amigos
que discutem futilidades
Roda de fogo
que amestrados atravessamos
Roda de Amor
que há corações puros
Roda da vida
que fecha o ciclo...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
DE QUEM SÃO ESSES PASSOS?
Passos repentinos
Que surgem de qualquer lugar
Passos inseguros
Sem destino a tomar
Passos atrozes
Que se arrastam com crueldade
Passos clementes
De mais pura bondade
Passos leves
Como pluma ao vento
Passos tristes
Que choram o sentimento
Passos narcisistas
Demasiado vaidosos
Passos ternos
Afagáveis e carinhosos
Passos displicentes
Apatia das pessoas
Passos do fim
A vida escoa...
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Na janela aberta sopra o vento forte
Baco está presente
e disso não tememos
mais uma garrafa
e será o deus supremo
Ele é o senhor do vinho
Que da fonte faz jorrar,
Não termina
até ordenarmos
a hora e a vez de parar
Somos todo líquido
fermentado
E fermentada
vai ficando nossa alma
A noite vai brilhar
Cá estamos
fazendo versos sem cessar...
A noite é uma criança inebriante
Quando crescer será rebelde
Nos mais altos montes
será imponente.
Dá até pra ouvir
o cri-cri
dos grilos
lá fora
E também a imensidão da noite
Isso é mais um sinal
da noite que nos envolve...
Na janela aberta
sopra o vento forte...
e disso não tememos
mais uma garrafa
e será o deus supremo
Ele é o senhor do vinho
Que da fonte faz jorrar,
Não termina
até ordenarmos
a hora e a vez de parar
Somos todo líquido
fermentado
E fermentada
vai ficando nossa alma
A noite vai brilhar
Cá estamos
fazendo versos sem cessar...
A noite é uma criança inebriante
Quando crescer será rebelde
Nos mais altos montes
será imponente.
Dá até pra ouvir
o cri-cri
dos grilos
lá fora
E também a imensidão da noite
Isso é mais um sinal
da noite que nos envolve...
Na janela aberta
sopra o vento forte...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Céu
para Cátia Cylene
Noite após noite
líamos Rayuela.
E no intervalo:
o nosso ler-beijar-ler.
Atingimos o Céu.
Noite após noite
líamos Rayuela.
E no intervalo:
o nosso ler-beijar-ler.
Atingimos o Céu.
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